2014 n\u00e3o deve deixar muitas saudades entre os fabricantes e distribuidores de m\u00e1quinas que atuam no mercado brasileiro. A ind\u00fastria nacional fechar\u00e1 o ano com queda na faixa de 10% no faturamento, enquanto a importa\u00e7\u00e3o de m\u00e1quinas operatrizes deve apresentar redu\u00e7\u00e3o de 20% no ano. O consumo aparente de m\u00e1quinas no Pa\u00eds (produ\u00e7\u00e3o + importa\u00e7\u00e3o \u2013 exporta\u00e7\u00e3o) deve fechar 2014 com volume em torno de 16% menor que 2013.<\/p>\n

Ainda que n\u00e3o se espere grandes altera\u00e7\u00f5es no cen\u00e1rio para o in\u00edcio do pr\u00f3ximo ano, percebe-se um leve otimismo entre os distribuidores de m\u00e1quinas. \u201cA retomada ser\u00e1 lenta, mas vemos que 2015 ser\u00e1 um pouco melhor. Esperamos uma maior demanda de m\u00e1quinas operatrizes principalmente no segundo semestre e, para 2016, um crescimento mais robusto da economia\u201d, avalia Mohseen Hatia, diretor-geral da Okuma Latina Americana.<\/p>\n

Luciano Chiquette, diretor da Innovate Technologies do Brasil, informa ter expectativa de uma leve recupera\u00e7\u00e3o do volume de neg\u00f3cios em 2015. \u201cEm nossa an\u00e1lise, \u00e9 poss\u00edvel que alguns setores retomem o crescimento, como \u00e9 o caso do segmento de moldes e matrizes, impulsionado pelo Inovar-Auto. Al\u00e9m disso, fatores cambiais podem levar as empresas do setor que estiverem aparelhadas com equipamentos modernos e alto grau de efici\u00eancia produtiva a terem um ano excelente\u201d, comenta.<\/p>\n

\u201cAcho que o mercado pode sinais de melhora, mas n\u00e3o acredito que 2015 seja efetivamente melhor\u201d, pondera Wilson Borgneth, diretor Comercial da Bener. \u201cAntes disso, para que o Pa\u00eds volte a crescer e receber maiores investimentos externos, o governo ter\u00e1 de conquistar a confian\u00e7a dos empres\u00e1rios. Talvez no segundo semestre tenhamos uma melhora, dependendo da atua\u00e7\u00e3o do governo\u201d.<\/p>\n

Borgneth afirma que, independente de mudan\u00e7as de cen\u00e1rio, o Grupo Bener manter\u00e1 sua estrat\u00e9gia de manter a confian\u00e7a dos clientes e de ofertar m\u00e1quinas de qualidade. \u201cComo sempre, vamos manter nosso portf\u00f3lio para atender todos os tipos de empresas, as pequenas, as m\u00e9dias e as grandes, pois sempre um desses setores est\u00e1 se movimentando e nos alimentando de vendas mesmo nas piores crises\u201d, completa o diretor.<\/p>\n

Luciano Chiquette, da Innovate, afirma que sua empresa vai investir numa aproxima\u00e7\u00e3o ainda maior com as ferramentarias que permita a apresenta\u00e7\u00e3o e demonstra\u00e7\u00e3o de todo o seu portf\u00f3lio voltado a este setor. \u201cEm nossa avalia\u00e7\u00e3o, as ferramentarias ser\u00e3o a bola da vez em 2015. Vamos ampliar a presen\u00e7a em nossos clientes, oferecendo produtos que agreguem valor e maior efici\u00eancia \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de nossos clientes\u201d.<\/p>\n

Hatia afirma que a Okuma n\u00e3o pretende alterar a sua estrat\u00e9gia para o pr\u00f3ximo ano, mantendo o objetivo de longo prazo no mercado brasileiro. \u201cContinuaremos a aprofundar a diferencia\u00e7\u00e3o de nossas solu\u00e7\u00f5es com foco no menor custo\/pe\u00e7a produzida para os nossos clientes, inovar e ampliar os servi\u00e7os que prestamos e buscar mais do nunca a excel\u00eancia operacional, ou seja, atingir os resultados planejados com alta qualidade e baixos custos\u201d.<\/p>\n

Fonte: Usinagem Brasil.<\/p>\n

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